domingo, 20 de junho de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Vidaaa...
É, a vida é mesmo assim.
As vezes passamos por períodos de longas rotinas, em que até ficamos cansados com tanta calmaria.
Faz tanto tempo que nada acontece, que o nada virou hábito, costume, a própria rotina.
Nada se transforma, e o simples parar de movimentos, não é possível para observar a pulsão da vida.
Os esforços do dia-a-dia, não nos requerem mais esforço, e tudo vira fruto de um simples esforço repetitivo. Movimentos alienáveis a esfera da conduta humana em um dia que se fecha em poucas vinta e quatro horas.
A vida é pouco percebida, pouco sonhada, pouco raciocinada.
Cada fração de segundo, passa por nossos olhos, despercebidamente.
E o presente, já passou.
De repente, algo se transforma.
Aquela mesma vida enjoada e monótoma, nos arrasta pra longe de tudo, em um par de devaneios e tempestades, que nos deixam de pernas pro ar.
Talvez, uma pessoa, um olhar, ou um susto.
O novo é assustador, e diante de toda aquela rotina, "desaprendemos" a viver, e a saber como lidar com situações tão, tão inesperadas.
A vida voltou a pulsar e nem sempre gostamos das surpresas que ela nos presenteia.
O susto, o medo, os calafrios e a perda de folêgo, voltam a fazer parte de uma vida que não mais parecia ser nossa.
Sim, esta é a sua vida. E da coragem, e da força, ressurgem as esperências.
Pedir ajuda, conversar e ouvir um conselho, as vezes é necessário.
A verdade, é que não se conhece o dia de amanhã e nem o minuto após este.
No meu caso, a vida me surpreendeu com uma pessoa extremamente linda. Por dentro e por fora.
O presente é agora, e o presente já passou.
Imagem: Tão no início. E quase completando 3 anos. :]
As vezes passamos por períodos de longas rotinas, em que até ficamos cansados com tanta calmaria.
Faz tanto tempo que nada acontece, que o nada virou hábito, costume, a própria rotina.
Nada se transforma, e o simples parar de movimentos, não é possível para observar a pulsão da vida.
Os esforços do dia-a-dia, não nos requerem mais esforço, e tudo vira fruto de um simples esforço repetitivo. Movimentos alienáveis a esfera da conduta humana em um dia que se fecha em poucas vinta e quatro horas.
A vida é pouco percebida, pouco sonhada, pouco raciocinada.
Cada fração de segundo, passa por nossos olhos, despercebidamente.
E o presente, já passou.
De repente, algo se transforma.
Aquela mesma vida enjoada e monótoma, nos arrasta pra longe de tudo, em um par de devaneios e tempestades, que nos deixam de pernas pro ar.
Talvez, uma pessoa, um olhar, ou um susto.
O novo é assustador, e diante de toda aquela rotina, "desaprendemos" a viver, e a saber como lidar com situações tão, tão inesperadas.
A vida voltou a pulsar e nem sempre gostamos das surpresas que ela nos presenteia.
O susto, o medo, os calafrios e a perda de folêgo, voltam a fazer parte de uma vida que não mais parecia ser nossa.
Sim, esta é a sua vida. E da coragem, e da força, ressurgem as esperências.
Pedir ajuda, conversar e ouvir um conselho, as vezes é necessário.
A verdade, é que não se conhece o dia de amanhã e nem o minuto após este.
No meu caso, a vida me surpreendeu com uma pessoa extremamente linda. Por dentro e por fora.
O presente é agora, e o presente já passou.
Imagem: Tão no início. E quase completando 3 anos. :]
sábado, 1 de maio de 2010
Aos animais que tanto amamos
Ando cansada da faculdade, e com uma enorme vontade de largar tudo, e recomeçar do zero.
Do zero mesmo. Recomeçar com algo novo, motivador... uma experiência que fuja totalmente das licenciaturas da UNIVILLE. É que tenho visto, pouca consideração por parte desta instituição, que pouco tem feito pelos seus "clientes", vulgo alunos.
Pois é, apesar deste enojamento e do cansaço de acordar as 6:00 e dormir as 23:00, tem algo que me deixa muitíssimo feliz ao chegar a noite em casa, ao requisitar humildemente minha atenção e meu afeto.
O nome dela é Sakura. O nome surgiu de um mangá japonês, que remete a uma flor de cerejeira, bastante típica no continente asiático. O nome da flor Sakura, por sua vez, associa-se aos samurais que têm a sua vida tão passageira, quanto a da flor que cai da cerejeira.
A história dela é desde cedo, recheada de aventuras. Nasceu de um cruzamento entre dois vira-latas, a mãe preta, e o pai não se sabe. Junto com ela, nasceram mais 6 ou 7 cãezinhos. Na semana em que nasceram, sucederam chuvas torrenciais aqui em Joinville, e muitos dos irmãos se perderam. A Sakura por sua vez, foi parar na casa de uma vizinha, que já com uma cadelinha, procurava um cantinho cheio de carinho para adotar a Sakura.
Foi assim que adotamos a Sakura em nossa família.
Chegou assim, de repente, de mansinho, quietinha e sem fazer grandes estragos, cresceu, mudou muito e agora, não se deixa mais sapatos ou roupas no varal ao seu alcance. Cava, desenterra, tira tudo do lugar.
Ela só quer atenção, e se ganha carinho, logo retribui com pulos, lambidas e leves mordidas.
Suja tudo, faz muita bagunça, mas é a alegria de nosso lar.
Escrito com carinho,
Ana Maria Hostin.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Saudade e calor...
Fotografia: Alfred Eisenstaedt.
(Vale a pena pesquisar as demais fotografias do autor. São Lindíssimas).
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Uma história de singularidades
Oito horas da manhã: céu de brigadeiro e mar de ouro.
Na praia, sob os coqueiros, um grupo se movimenta com extrema delicadeza. Os corpos se dobram aos movimentos impostos pela professora. Na coleira, cães observam atentos seus donos. Seguem com os olhos aflitos o balé dos adoradores do sol. Nas mesas de cimento, o jogo corre solto. [...] Alguns casais preferem caminhar - não importa como - juntos. O fazem mão na mão. Nessa fotografia, o tempo é outro. Lento, ele perturba os ritmos da cidade mergulhada em velocidade. Fora dessa tela macia, a rapidez triunfou como uma forma de conquista do espírito e da civilização. Onde os pássaros outrora voavam, hoje domina o jato. Sobre monstruosos abismos marinhos, pairam engenhocas flutuantes. [...]
Uma fratura separa o mundo lento daquele acelerado.
Uma tribo de adoradores do sol habita o primeiro deles.
[...] Não rebolam nas revistas nem nas telas. Não precisam de bisturis nem de silicone. Têm outra beleza. Beleza imune a velocidade excessiva, lúdica e trágica. Cada ruga conta uma bela história de vida. São nossos velhos. Somos nós amanhã, herdeiros infelizmente de uma sociedade cujos valores mais importantes são a juventude e o progresso.[...] Em nossa louca corrida, o valor simbólico da idade só pode ajudar a envelhecer. [...] Caminhemos sem medo para a lentidão. Lentidão que como diz o filósofo, esposa a eternidade.
Texto: PRIORE, Mary Del. Uma história de singularidades.
In: ____. HISTÓRIAS DO COTIDIANO. São Paulo: Contexto, 2001. p. 126-127.
Imagem Disponível em:fadadacaixinhademusica.blogspot.com de autoria de Lili Gribouillon.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Coisas do coração...
"Somente quando você consegue viver como a águia sem absolutamente qualquer público,você consegue se voltar para outra pessoa com amor;
somente então é capaz de se preocupar com o
engrandecimento de outro ser humano."
Do livro "Quando Nietzsache chorou"
Achei a frase escrita em uma antiga agenda que joguei fora, esta semana. Fruto de uma leitura de 3 anos atrás. Hoje, ela veio a calhar pra mim.
A imagem é do blog pedevento2006.blogspot.com
Abraços aos passantes!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Férias me lembra cheiros, gostos e cores...
Lembra os tempos da casa da vó, com desejos atendidos e batatas-fritas no almoço;
Lembra praia, cheiro de mar, o toque dos pés na areia úmida, castelinhos, brinquedos engolidos pela força do mar, riscos apaixonados na areia;
Lembra sorrisos, rever os amigos;
Lembra saudade;
Lembra o tão doce sabor da nostalgia.
Fotografia: Reprodução de - Irmãos Lumière, da exposição "O tempo da cor".
Lembra os tempos da casa da vó, com desejos atendidos e batatas-fritas no almoço;
Lembra praia, cheiro de mar, o toque dos pés na areia úmida, castelinhos, brinquedos engolidos pela força do mar, riscos apaixonados na areia;
Lembra sorrisos, rever os amigos;
Lembra saudade;
Lembra o tão doce sabor da nostalgia.
Fotografia: Reprodução de - Irmãos Lumière, da exposição "O tempo da cor".
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Cansaço típico...
Ando ultimamente com um cansaço que acredito não ser a única a sentí-lo.
Fim de ano cansa! Além das atividades exaustivas, como consequência da mania de deixar tudo pra depois, pra última hora, ainda tem essa cara de resto de tudo.
E ainda tem gente que quer deixar uma coisa ou outra pra ano que vem, pra traçar como metas de um novo ano. Um novo ano que parece que tarda a chegar, e eu tenho a impressão que estou empurrando tudo com a barriga. Tem horas que dá vontade de sumir, ou simplesmente sair dessa coisa que gruda na gente e não quer mais soltar.
-Sai daqui, sua rotina nojenta!
R O T I N A !
Deve ser por isso que gosto tanto de mudança, de viver intensamente. Apesar de olhar pra trás e ver como o ano passou depressa, e como gostaria de aproveitar melhor alguns momentos, se chegamos até aqui, quero ir até o final. Chega Natal!
As vezes tenho saudade das palavras e do abraço de alguém que está longe e penso que se pudesse voltar e ouvir mais esta pessoa, curti-lá, senti-lá.
Observando isso tudo, se pensa que eu almejo um futuro e sinto falta de um nostálgico passado, mas, embora os desalentos cansaços de uma rotina enjoativa, a vida tem lá suas doses doces que deixam gostinho de quero mais.
Ontem eu vi um filme que gostei muito. Fica a indicação: REDS (Baseado no livro 10 dias que abalaram o mundo). Com tantos detalhes da visão de alguém que participou e viu de perto a Revolução Russa, fiquei curiosa para ler o livro.
p.s.: A imagem é do filme.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Uma bela relação entre a poesia e a História...
"De que servem exércitos de canções
e o encanto das elegias sentimentais?
Para mim, na poesia, tudo tem de ser desmesurado,
e não do jeito como todo mundo faz.
Se vocês soubessem de que lixeira
saem, desavergonhados, os versos,
como dente-de-leão que brota ao pé da cerca,
como a bardana ou o cogumelo.
Um grito que vem do coração, o cheiro fresco de alcatrão,
o bolor oculto na parede...
E, de repente, a poesia soa, calorosa, terna,
Para a minha e tua alegria."
Anna Akhmátova - "De Os mistérios do ofício" - 21.01.1940
Nascida na Ucrânia em 1889, Anna Akhmátova foi uma poetisa que passou por grandes privações de nossa história, viu seu primeiro marido partir para a 1ª Guerra Mundial, teve seus poemas perseguidos e censurados pelo comunismo durante a Revolução Russa. Conheceu a sensibilidade de poetas e artistas renomados que influenciaram a sua poesia que perdura até hoje.
e o encanto das elegias sentimentais?
Para mim, na poesia, tudo tem de ser desmesurado,
e não do jeito como todo mundo faz.
Se vocês soubessem de que lixeira
saem, desavergonhados, os versos,
como dente-de-leão que brota ao pé da cerca,
como a bardana ou o cogumelo.
Um grito que vem do coração, o cheiro fresco de alcatrão,
o bolor oculto na parede...
E, de repente, a poesia soa, calorosa, terna,
Para a minha e tua alegria."
Anna Akhmátova - "De Os mistérios do ofício" - 21.01.1940
Nascida na Ucrânia em 1889, Anna Akhmátova foi uma poetisa que passou por grandes privações de nossa história, viu seu primeiro marido partir para a 1ª Guerra Mundial, teve seus poemas perseguidos e censurados pelo comunismo durante a Revolução Russa. Conheceu a sensibilidade de poetas e artistas renomados que influenciaram a sua poesia que perdura até hoje.
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