É, a vida é mesmo assim.
As vezes passamos por períodos de longas rotinas, em que até ficamos cansados com tanta calmaria.
Faz tanto tempo que nada acontece, que o nada virou hábito, costume, a própria rotina.
Nada se transforma, e o simples parar de movimentos, não é possível para observar a pulsão da vida.
Os esforços do dia-a-dia, não nos requerem mais esforço, e tudo vira fruto de um simples esforço repetitivo. Movimentos alienáveis a esfera da conduta humana em um dia que se fecha em poucas vinta e quatro horas.
A vida é pouco percebida, pouco sonhada, pouco raciocinada.
Cada fração de segundo, passa por nossos olhos, despercebidamente.
E o presente, já passou.
De repente, algo se transforma.
Aquela mesma vida enjoada e monótoma, nos arrasta pra longe de tudo, em um par de devaneios e tempestades, que nos deixam de pernas pro ar.
Talvez, uma pessoa, um olhar, ou um susto.
O novo é assustador, e diante de toda aquela rotina, "desaprendemos" a viver, e a saber como lidar com situações tão, tão inesperadas.
A vida voltou a pulsar e nem sempre gostamos das surpresas que ela nos presenteia.
O susto, o medo, os calafrios e a perda de folêgo, voltam a fazer parte de uma vida que não mais parecia ser nossa.
Sim, esta é a sua vida. E da coragem, e da força, ressurgem as esperências.
Pedir ajuda, conversar e ouvir um conselho, as vezes é necessário.
A verdade, é que não se conhece o dia de amanhã e nem o minuto após este.
No meu caso, a vida me surpreendeu com uma pessoa extremamente linda. Por dentro e por fora.
O presente é agora, e o presente já passou.
Imagem: Tão no início. E quase completando 3 anos. :]
sexta-feira, 21 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
Aos animais que tanto amamos
Ando cansada da faculdade, e com uma enorme vontade de largar tudo, e recomeçar do zero.
Do zero mesmo. Recomeçar com algo novo, motivador... uma experiência que fuja totalmente das licenciaturas da UNIVILLE. É que tenho visto, pouca consideração por parte desta instituição, que pouco tem feito pelos seus "clientes", vulgo alunos.
Pois é, apesar deste enojamento e do cansaço de acordar as 6:00 e dormir as 23:00, tem algo que me deixa muitíssimo feliz ao chegar a noite em casa, ao requisitar humildemente minha atenção e meu afeto.
O nome dela é Sakura. O nome surgiu de um mangá japonês, que remete a uma flor de cerejeira, bastante típica no continente asiático. O nome da flor Sakura, por sua vez, associa-se aos samurais que têm a sua vida tão passageira, quanto a da flor que cai da cerejeira.
A história dela é desde cedo, recheada de aventuras. Nasceu de um cruzamento entre dois vira-latas, a mãe preta, e o pai não se sabe. Junto com ela, nasceram mais 6 ou 7 cãezinhos. Na semana em que nasceram, sucederam chuvas torrenciais aqui em Joinville, e muitos dos irmãos se perderam. A Sakura por sua vez, foi parar na casa de uma vizinha, que já com uma cadelinha, procurava um cantinho cheio de carinho para adotar a Sakura.
Foi assim que adotamos a Sakura em nossa família.
Chegou assim, de repente, de mansinho, quietinha e sem fazer grandes estragos, cresceu, mudou muito e agora, não se deixa mais sapatos ou roupas no varal ao seu alcance. Cava, desenterra, tira tudo do lugar.
Ela só quer atenção, e se ganha carinho, logo retribui com pulos, lambidas e leves mordidas.
Suja tudo, faz muita bagunça, mas é a alegria de nosso lar.
Escrito com carinho,
Ana Maria Hostin.
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