terça-feira, 8 de setembro de 2009

Uma bela relação entre a poesia e a História...

"De que servem exércitos de canções
e o encanto das elegias sentimentais?
Para mim, na poesia, tudo tem de ser desmesurado,
e não do jeito como todo mundo faz.

Se vocês soubessem de que lixeira
saem, desavergonhados, os versos,
como dente-de-leão que brota ao pé da cerca,
como a bardana ou o cogumelo.

Um grito que vem do coração, o cheiro fresco de alcatrão,
o bolor oculto na parede...
E, de repente, a poesia soa, calorosa, terna,
Para a minha e tua alegria."
Anna Akhmátova - "De Os mistérios do ofício" - 21.01.1940


Nascida na Ucrânia em 1889, Anna Akhmátova foi uma poetisa que passou por grandes privações de nossa história, viu seu primeiro marido partir para a 1ª Guerra Mundial, teve seus poemas perseguidos e censurados pelo comunismo durante a Revolução Russa. Conheceu a sensibilidade de poetas e artistas renomados que influenciaram a sua poesia que perdura até hoje.
Um grito que vem do coração, o cheiro fresco de alcatrão,
o bolor oculto na parede...
E, de repente, a poesia soa, calorosa, terna,
Para a minha e tua alegria."

Anna Akhmátova - "De Os mistérios do Ofício"


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sacudindo a poeira...


Faz tempo que não passo por aqui.

Pra ser sincera nem lembrava mais da existência desse lugarzinho aqui.

Me deu vontade de voltar a escrever, por minhas idéias pra fora, expô-las.

Se algum curioso se der ao trabalho de ler, faça-o com gosto!

:D Que eu terei um gosto maior ainda em pensar que alguém lê!


Tapas aos passantes!
p.s: A foto? Ficaria melhor se fosse um beijo! Eu e o meu gatão em um lugar lindo de enjoar!